"E vagueio por estas vidas como mensageiro sem dono, com relatos do que vejo do que sou e do que sonho.
palavra que repetes em cada estrofe fiel, ao que eu sinto, tudo o que vives tudo o que eu vivo num papel"

domingo, janeiro 30

sg, em

"Ainda te lembras de mim? tu ensinaste-me a sorrir, ensinaste-me a ser forte e a nunca desistir"

E a noite choro, sozinha, mesmo pareçendo que estou bem no dia-a-dia, observo-vos de longe, sem contemplar o resto do mundo, sinto a vossa falta, devagar, sento-me e olho-vos durante horas, os meus olhos viram azuis de tanta agua que deles caiem, e consigo ficar naquele lugar durante dias, mesmo que o mundo inteiro me passe por cima, e talvez sofra mais do que alguma vez sofri, mantenho-me ali, na esperança que um dia voltem, me sorriam, e me deem o melhor abraço do mundo, melhor porque é vosso, e concerteza forte, por ser nosso. As desculpas são evitadas, por isso evito pedi-las, ninguem lê os meus olhos com mais sinceridade, e ninguem percebe melhor cada entre-linha dita entre frases. Procuro ser forte, para vos puder dar força, procuro ser feliz, para vos dar felicidade, procurar crescer para vos dar orgulho, e procuro mudar, para vos ter de volta. Quem sabe, um dia, ate la sofro o que voces sofrem, e sinto o que voces sentem, de longe, mas ao mesmo tempo, tão perto. Chamem-me, baixinho, e eu atravesso então todas as guerras, das mais mortais as mais sangrentas, das mais poderosas ás mais fracas, faço de escrava e de rainha, ando a pé o deserto inteiro, fico cega ou perco a voz, dou tudo o que tenho, e não tenho, para nem que por uma ultima vez, vos abraçe, e se fechar os olhos, e não os voltar a abrir, então obrigado, por fazerem de mim a pessoa que sou hoje, por me darem lições de vida preciosas, e por me agarrarem, e me fazerem feliz, mesmo que seja, a ultima vez.

(...) não és tu contra o mundo, somos nos contra o universo, e promessas são eternas.

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