"E vagueio por estas vidas como mensageiro sem dono, com relatos do que vejo do que sou e do que sonho.
palavra que repetes em cada estrofe fiel, ao que eu sinto, tudo o que vives tudo o que eu vivo num papel"

sexta-feira, janeiro 14

 (era uma vez ) ...

"Ela era ambiciosa, sofreu da mesma doença de que todos sofrem, quis demais e teve a menos, tentou tudo e ficou com nada, cometeu erros imperdoável, e virou as costas a cada pessoa que antes a protegia, infelizmente, optou pelo o caminho mais fácil, ceder a tentação. Teve o seu castigo, e todos os dias sofre um bocadinho mais com ele, parecendo que não, a toda a hora ela se castiga mais um pouco, e mesmo que ninguém acredite, se o arrependimento mata-se, a esta hora ja a pequena tinha falecido. É grande a multidão que insiste em colocar-lhe um rotulo, e maior ainda aquela que julga, de maior quantidade é ainda aquela que a todos os segundos a assusta e manda ao chão. Não é por serem mais fortes que ela, é sim por ela se fazer mais fraca do que cada um deles, não é corajosa o suficiente para lhes mostrar do que é feita, então rebaixar-se é a unica opcção que ela escolhe, e torna-se moda maltratar aquela rapariga, e mesmo que não existam motivos, é como se costuma dizer, arranja-se. Mais uma vez, não é por serem mais fortes que ela, é por no fundo, saberem que a rapariga, nunca os vais conseguir magoar. A revolta nesta historia, é saber que cada um dos que todos os dias, a julga, faz igual ou pior, comete os mesmos ate mais, erros do que ela já cometeu. É lógico? não, mas ela limita-se a ficar calada, no seu canto, precisamente porque esta numa sociedade onde é tudo por conveniência, é conveniente e esta moda julga-la, se não fosse, ninguém o fazia. Ela reconhece cada cara com moral suficiente para a puder mandar abaixo, todos os outros, são desconhecidos que a cada dia a fazem sofrer, mais um bocadinho, e enquanto ela tenta mudar de vida e remediar os erros, mostrar que pode estar diferente e esta a tentar provar ao mundo isso mesmo, a mesma multidão, faz questão de não a deixar mudar, e impedi-la de dar o passo que ela precisa, para seguir em frente. A questão é, se ela fez, e teve o seu castigo, porque e que o outro fez igual, e continua impune?"

4 comentários:

  1. está optimo ruth! força para tudo o que precises :)

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  2. Porque nesta sociedade ninguém nem nada é justo, todo o ser vivo é injusto, nem que seja pelo menos uma vez, todo ele o é. E tu sabes disso.
    Mais uma vez, bom texto*

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